meteor_thumb.jpg O NUCLIO (Núcleo Interactivo de Astronomia), com apoio da Marina de Cascais e da Câmara Municipal de Cascais, promove, no dia 20 de Novembro de 2004, uma palestra dedicada aos: Meteoros, Meteoritos e Meteoróides.
A apresentação será seguida por uma sessão de observação do céu nocturno (se as condições meteorológicas o permitirem).
A actividade terá inicio às 21:30 na Marina de Cascais, loja 20 (a loja fica no terraço próximo do Forte da Cidadela ).


meteor_thumb.jpg O NUCLIO (Núcleo Interactivo de Astronomia), com apoio da Marina de Cascais e da Câmara Municipal de Cascais, promove, no dia 20 de Novembro de 2004, uma palestra dedicada aos: Meteoros, Meteoritos e Meteoróides.
A apresentação será seguida por uma sessão de observação do céu nocturno (se as condições meteorológicas o permitirem).
A actividade terá inicio às 21:30 na Marina de Cascais, loja 20 (a loja fica no terraço próximo do Forte da Cidadela ).
Meteoros, Meteoritos e Meteoróides
Dr. José Fernando Monteiro
Departamento de Geologia – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Uma noite escura e sem Lua. Os últimos reflexos do Sol poente já desapareceram. As estrelas cintilam na abóbada celeste, reina um silêncio e tudo parece dormir na paz da noite, onde só uma ligeira brisa agita as folhas das árvores. De repente, surge um clarão vivo e tremente. Uma bola de fogo atravessa o céu no meio de faíscas. Tão depressa surgiu, a bola ígnea extingue-se antes de ter chegado ao horizonte, enquanto tudo mergulha novamente nas trevas. Já todos tiveram ocasião de observar este fenómeno que corresponde ao que popularmente se designa de “estrela cadente”. Os astrónomos chamam-lhe meteoro, o fenómeno luminoso resultante da entrada de uma partícula, por vezes não maior que um grão de areia, na atmosfera terrestre. Por vezes, estes meteoros ocorrem em correntes periódicas, como a que em meados deste mês poderá ser observada e que tem o nome de Leónidas. Objectos maiores, os bólides, resistem ao calor da fricção e conseguem chegar até à superfície da Terra: são os meteoritos, rochas peculiares que podem ser observadas nas colecções dos museus de História Natural. O espaço interplanetário está cheio destas partículas rochosas – os meteoróides – cujo estudo químico e mineralógico constitui a chave para a compreensão da origem do sistema solar e da própria vida. São destas “poeiras da criação” que aqui falaremos, destacando os meteoritos caídos em Portugal.