nuc_aveiro.jpgA Fábrica de Ciência Viva de Aveiro em colaboração com o NUCLIO (Núcleo Interactivo de Astronomia) promovem um ciclo de palestras denominado “Dos Planetas ao Big Bang”. Todas as sessões têm inicio às 21h00 na Fábrica de Ciência Viva de Aveiro, localizada nas instalações da antiga fábrica da Companhia Aveirense de Moagens.


nuc_aveiro.jpgA Fábrica de Ciência Viva de Aveiro em colaboração com o NUCLIO (Núcleo Interactivo de Astronomia) promovem um ciclo de palestras denominado “Dos Planetas ao Big Bang”. Todas as sessões têm inicio às 21h00 na Fábrica de Ciência Viva de Aveiro, localizada nas instalações da antiga fábrica da Companhia Aveirense de Moagens.
24 de Novembro – O Sol
Mário João Monteiro (FCUP / CAUP)

O Sol foi sempre o ponto de partida para a descoberta pelo Homem do Universo. É ele o “centro” do nosso sistema planetário. Sendo uma estrela “pequena”, o Sol corresponde a um tipo de estrela comum na nossa galáxia. Mas acima de tudo, é a “nossa” estrela! Nesta palestra iremos olhar para o interior do Sol, discutindo brevemente como funciona e qual a sua “história”. Veremos ainda como é a superfície solar e a sua atmosfera, revendo assim muitas das facetas do Sol que de uma forma muito directa afectam todo o sistema solar.
No fim da palestra: O Céu de Novembro por José Matos
27 de Novembro – O Sistema Solar
Maarten Roos Serote (CAAUL)

Quase todos os planetas do Sistema Solar foram visitados pelo menos uma vez por sondas robóticas terrestres. Aprendemos muito e novas questões surgiram. Uma das perguntas que ainda está por responder é: Como se formou o Sistema Solar. Desde há séculos existem teorias sobre esse tema, e até há uns anos pensávamos ter entendido os passos principais. No entanto, desde há poucos anos temos informações complementares, i.e. as descobertas de novos planetas à volta de outras estrelas, os sistemas extra-solares. Estes sistemas são muito diferentes do nosso, e põem em causa partes do nosso entendimento sobre a sua formação e a do nosso Sistema Solar. Nesta palestra irei falar sobre o estado do conhecimento acerca da formação dos planetas, quais as certezas, e quais as incertezas.
14 de Dezembro – Planetas Extra-Solares
Nuno Santos (CAAUL)

Deste tempos imemoriais que o ser humano se questiona sobre a existência de outros “mundos”. Será que o nosso Sistema Solar é único? E será que há vida noutros planetas? A resposta a estas e outras questões começa agora a desenhar-se. Nos últimos 7 anos os astrónomos puderam detectar mais de uma centena de planetas a orbitar outras estrelas. Estas descobertas permitiram por um lado provar que os planetas pululam no universo. No entanto, a grande diversidade de mundos até agora descobertos abriu inúmeras e interessantes questões. Neste seminário vamos resumir a situação actual no contexto da procura de planetas extra-solares, mencionando as técnicas utilizadas, bem como os resultados mais recentes.
No fim da palestra: O Céu de Dezembro por José Matos
3 de Fevereiro – As estrelas e sua evolução
João Fernandes (OAUC)

Sabemos hoje que as estrelas nascem, evoluem e morrem. Esta perspectiva bem humana do ciclo de vida estrelas não é mais do que uma imagem. As escalas de tempo de evolução de uma estrela são astronómicas e impossíveis de seguir directamente pela observação humana. O Sol, por exemplo, nasceu há 4500 milhões de anos e viverá outro tanto. Estrelas há que não chegam a viver mais do que alguns milhões de anos. Outras estão cá desde que o Universo se formou há mais de 13000 milhões de anos. Mas como é que sabemos isso ? A resposta será dada na palestra, mas pode adiantar-se que este conhecimento é fruto de uma constante interacção entre a(s) teoria(s) e a observação. Não há outra forma de fazer as coisas.
No fim da palestra: O Céu de Fevereiro por José Matos
3 de Março – A Morte das Estrelas
Rosa Doran (CAAUL/NUCLIO)

No final do ciclo de vida de uma estrela podemos encontrar esses objectos incrivelmente simples, os Buracos Negros Estelares. São os objectos mais simples do Universo. Não emitem luz, e no entanto são responsáveis pelos fenómenos mais energéticos que conhecemos. Estes objectos foram propostos teoricamente pela primeira vez no século XVIII mas as primeiras evidências da sua existência só surgiram no final do século passado. Se não são visíveis, como é que podemos inferir a sua existência? Se são objectos tão simples, como é que sabemos tão pouco a seu respeito? Nesta palestra será apresentada uma breve perspectiva histórica, uma perspectiva moderna e serão apresentadas ainda as últimas descobertas e técnicas de detecção.
No fim da palestra: O Céu de Março por José Matos
7 de Abril – As outras Galáxias
Catarina Lobo (CAUP/FCUP)

Cerca de quinze mil milhões de anos-luz separam a Via Láctea – a galáxia que alberga o nosso Sol e da qual fazemos parte – dos “confins” do Universo, de onde nos chega a radiação cósmica de fundo, autentica marca arqueológica que indica os primórdios do nosso Universo. Simulando uma longa viagem através deste espaço, que nos fará igualmente recuar no tempo, descobriremos todo o tipo de galáxias, isoladas ou membros de aglomerados, que povoam o espaço cósmico. A observação e estudo das suas propriedades (físicas, estruturais, morfológicas, …) e interacção ajudam os astrónomos a desvendar os mistérios da formação e evolução das estruturas do Universo.
No fim da palestra: O Céu de Abril por José Matos
5 de Maio – Via Láctea
André Moitinho (CAAUL)

Quem olhar para o céu numa noite limpa e escura verá uma banda ténue que atravessa o firmamento. Esta é a Via Láctea – a nossa galáxia, uma entre os biliões que existem no universo. A Via Láctea contém cerca de 200 biliões de estrelas, entre as quais o nosso sol, e um sem número de outros objectos. Nesta palestra falarei de como se formou, evoluiu e de que é feita a Via Láctea.
No fim da palestra: O Céu de Maio por José Matos
2 de Junho – Cosmologia
Domingos Barbosa (CENTRA/IST)

O Fundo de Radiação Cósmica em Microondas é o fóssil mais antigo da história cósmica. Repositório, pela sua origem -300 000 anos após o Big-Bang – de informação primordial sobre a geometria e o conteúdo do Universo, ele constitui a sonda de escolha para estudar a evolução do Universo, permitindo-nos dizer com razoável certeza que o Universo é plano, está em expansão acelerada e cheio de uma (ainda misteriosa) energia do vácuo.
No fim da palestra: O Céu de Junho por José Matos