O NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia, em parceria com o Planetário Calouste de Gulbenkian e o Instituto Geográfico do Exército (IGeoE), promove um ciclo de palestras sobre temas que vão de encontro à celebração em 2009 do “Ano Internacional da Astronomia” e dos 150 da publicação da “Origem das Espécies” por Darwin. Estas palestras inserem-se no programa de Verão da Agência Ciência Viva.
4 de Setembro (IgeoE)
“2009 – Ano Internacional da Astronomia”, por Rosa Doran
5 de Setembro (Planetário)
“Fotografia astronómica”, por Pedro Ré
11 de Setembro(IGeoE)
“Viagem – oportunidade”, por Paulo Gama Mota
12 de Setembro (Planetário)
” Vida no universo: uma inevitabilidade cósmica?” , por Francisco Carrapiço


O NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia, em parceria com o Planetário Calouste de Gulbenkian e o Instituto Geográfico do Exército (IGeoE), promove um ciclo de palestras sobre temas que vão de encontro à celebração em 2009 do “Ano Internacional da Astronomia” e dos 150 da publicação da “Origem das Espécies” por Darwin. Estas palestras inserem-se no programa de Verão da Ciência Viva.
As sessões têm início às 21h30 e decorrem nos auditórios do IGeoE e do Planetário Calouste Gulbenkian. Indicações sobre a localização e como chegar aos locais podem ser encontradas nas seguintes páginas da internet: IGeoE e Planetário.
4 de Setembro (IgeoE)
2009 – Ano Internacional da Astronomia
Rosa Doran
NUCLIO
Em 2009 celebra-se o Ano Internacional da Astronomia, ano que marca os 400 anos das primeiras observações de Galileu Galilei. São já mais de 140, os países que aderiram a esta efeméride. Portugal tem sido um país muito activo na promoção e apoio de eventos. O impacto das observações de Galileu, a importância de um evento como este e o que se espera para o futuro são tópicos que serão abordados durante a apresentação.
5 de Setembro (Planetário)
Fotografia astronómica
Pedro Ré
FCUL, APAA
Fotografar o céu é uma ambição natural de muitas pessoas, entre as quais se contam os entusiastas de fotografia e de astronomia, os amantes da natureza e os astrónomos amadores. Por vezes pensa-se que registar estas imagens exige equipamento altamente sofisticado e amplos conhecimentos, mas algumas destas fotografias, nem por isso menos belas, estão ao alcance de qualquer pessoa motivada e persistente. O equipamento necessário é, por vezes, surpreendentemente simples.
11 de Setembro(IGeoE)
Viagem – oportunidade
Paulo Gama Mota
Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, Dep. Antropologia
Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra
O Beagle ia fazer uma viagem importante para definir distâncias geográficas
e para completar e pormenorizar a cartografia da costa da américa do sul.
Era importante para os ingleses. Queriam ainda confirmar uns quantos pontos e resolver alguma incerteza de registos com valores diferentes. A cartografia era o elemento essencial da viagem.
Darwin participa como naturalista para fazer companhia ao comandante e para se aproveitar a viagem para recolher exemplares de fauna e flora de locais inexplorados.
E de repente temos uma revolução científica.
12 de Setembro (Planetário)
Vida no universo: uma inevitabilidade cósmica?
Francisco Carrapiço
Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Departamento de Biologia Vegetal, Centro de Biologia Ambiental
Estamos sós no universo? A busca insistente duma resposta para esta pergunta tem inquietado o homem desde os primórdios da humanidade. Ao contemplar o firmamento numa noite sem nuvens, o homem inevitavelmente sentiu que estava perante algo que o transcendia e que obrigatoriamente tinha uma componente divina. O nosso conhecimento e mentalidade evoluíram, mas o fascínio pelo desconhecido continua bem vivo quando continuamos a olhar para o céu numa noite estrelada. Onde anteriormente víamos deuses e deusas, hoje vemos galáxias, estrelas e planetas, mas continuamos sem uma resposta coerente para a ancestral questão da existência ou não de vida no universo. Será, de facto, a Terra o único corpo celeste a conter organismos vivos no universo? A visão antropocêntrica da vida no cosmos tem sido expressa em numerosos ritos sociais e religiosos que estabelecem a ligação estreita entre o Homem e o seu eventual criador divino. Todos os livros sagrados das principais religiões que existiram e existem, defenderam ou defendem esse primado. O homem e a mulher, bem como todos os outros organismos vivos do nosso planeta seriam os únicos seres que habitariam o cosmos. Mas será de facto assim? A resposta pode ser encontrada através da investigação efectuada e em curso no domínio da Astrobiologia. Estes estudos deverão ser considerados como elementos reguladores da nossa própria dimensão no universo, com as inevitáveis consequências na maneira como o Homem se posiciona no complexo sistema cosmológico de que faz parte e naturalmente na relação que estabelece com o nosso planeta.